Poema para a posteridade*
"Esta noite,
e se eu escrevesse um poema para a posteridade?
Droga!
Que grande ideia
Me sinto confiante
Lá vou eu!
E, para a posteridade, eu digo:
Merda! Merda de novo!
Merda 3 vezes!
Sem dúvida, enganei a posteridade,
que esperava seu poema.
Então, acabou"
*Reproduzido de http://devaneiosinconscientes.blogspot.com
Raymond Queneau (1903-1976), poeta da França