A vida é a imitação de algo essencial, com o qual a arte nos põe em contato.
O louco é o homem que a sociedade não quer ouvir e que é impedido de enunciar certas verdades intoleráveis.
O espírito acredita no que vê e faz aquilo em que acredita: esse é o segredo do fascínio.
O teatro, como a peste, é uma crise que se resolve pela morte ou pela cura.
O ator é como um atleta do coração.
A vida é um consumir-se em perguntas.
Ninguém alguma vez escreveu ou pintou, esculpiu, modelou, construiu ou inventou senão para sair do inferno.
O mundo é o abismo da alma.
Sendo a literatura o produto variável e flutuante de cada sociedade, está por isso sujeita às mudanças sociais e às revoluções do espírito humano, cujas evoluções segue, refletindo as ideias e paixões que agitam os homens, e quinhoando das suas preocupações.
Não há dúvida que do ponto de vista social os artistas são escravos.
*Frases reproduzidas de https://www.99frases.com.br/

O francês Antoine Marie Joseph Artaud (1896-1948) foi poeta, ator, escritor, dramaturgo, roteirista e diretor de teatro. Deixou um legado que inclui ensaios e roteiros de cinema, pintura e literatura, diversas peças de teatro, inclusive uma ópera, notas e manifestos polêmicos sobre teatro. Tinha aspirações anarquistas e foi fortemente ligado ao surrealismo, porém, foi expulso do movimento por ser contrário a filiação ao partido comunista