A minha única esperança está no meu desespero.
Entrego-me cegamente ao impulso que me arrasta.
O vício, tal como a virtude, cresce em passos pequenos.
Quão facilmente o amor acredita em tudo o que deseja!
Os mais infelizes são os que menos ousam chorar.
A dor que se cala é de todas a mais funesta.
Malograria a minha vingança tornando-a tão rápida.
Temo os vossos silêncios, não as vossas injúrias.
A fé que não age será uma fé sincera.
Sem dinheiro, a honra é uma doença.
Beijo o meu rival, mas é para o sufocar.
O covarde teme a morte, e isso é tudo o que teme.
É preciso julgar-se amado para julgar-se infiel.
Quanto mais gosto de quem ofende, mais sinto a ofensa.
Temê-lo-ei em breve, quando ele já não me temer.
Não há segredos que o tempo não revele.
Quem deseja ir longe poupa a montada.
*Frases selecionadas a partir de vários sites

O francês Jean Baptiste Racine (1639 - 1699) foi dramaturgo, poeta, tradutor, autor, libretista, historiador e escritor. É considerado, juntamente com Pierre Corneille, como um dos maiores dramaturgos clássicos da França. De espírito ousado e frequentemente mordaz, Racine teve uma ascensão rápida e uma carreira brilhante. Entre seus textos considerados obras primas estão "Britânico" (1669), "Berenice" (1670), "Bazet" (1672), "Mitrídates" (1673), "Ifigênia em Áulida" (1674) e "Fedra" (1677). Com informações da Wikipédia