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Protegendo a natureza... humana? |
Em casa de ferreiro, espeto é de pau. Até parecia que no Tyrannus melancholicus ia pintar com frequência textos e artigos sobre a área ambiental. Mais ainda não tinha se sucedido tal momento. Aà agora, enfim, pintou...
Final de ano e mais uma viagem de campo para a Vila Guariba. Você imagina onde é? – Fica ali quase que inscrustada na  linha seca, divisa de Mato Grosso com o Estado do Amazonas. Linha seca... sabe o que é, né?Â
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Vila Guariba, na seca |
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Vila Guariba, nas chuvas |
Lá no Guariba me reuni com com uma rapaziada que planejou e logo partiu para uma expedição cientÃfica. Começou dia 1 e termina no dia 20 de dezembro. É um trabalho em parceria da SEMA com o WWF-Brasil, com objetivo de fazer um levantamento rápido, de mamÃferos, peixes, aves, vegetação, qualidade das águas e socioeconomia da Estação Ecológica do Rio Roosevelt, da Estação Ecológica do Rio Madeirinha, Parque Estadual do Tucumã e Reserva Extrativista Guariba Roosevelt. Uns 500 mil hectares de floresta virgem (?). Â
Oh, não é só rapaziada , tem moçada também, de tudo quanto é lugar e de todas as idades. Cada um desempenhando  sua função, todas importantÃssimas: piloteiros de barco, motoristas, ajudantes de campo, cozinheira, piloto de avião, pesquisadores, jornalista, fotógrafo...   loucos pra embrenhar na última fronteira de floresta nativa de Mato Grosso.Â
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O bando de loucos!!!!!! |
Esse pessoal vai passar dias se sacudindo em estradas de terra, navegando por rios amazônicos em terras matogrossenses e voando por um céu pesado, cor de chumbo, prestes a desabar. O tempo (meteorologia) nessa época do ano é uma incógnita, tudo pode acontecer para ajudar ou atrapalhar o trabalho.
Sabe lá o que é descer o Rio Roosevelt (antes, Rio da Dúvida, homenagem ao presidente americano, Theodore Roosevelt, que desbravou esse mundão. Mas, dessa feita mero coadjuvante de um brasileiro, ilustre cidadão de Mimoso e porreta, conhecido como Marechal Cândido Rondon) até o estado do Amazonas e aà subir o rio Madeirinha,  em Mato Grosso, abrir picadas, montar acampamento e depois retornar pelo mesmo caminho? São dias e mais dias de trabalho com a participação especial de milhares de piuns.
O que chama atenção nesse grupo é o uso escancarado de tecnologia. São os naturalistas cibernéticos (trena a laser, máquina fotográfica que registra fotos com 360° e outras parafernálias). Tudo muito prático, fácil ... pra eles, que nasceram com o DNA do Vale do SilÃcio. Pra nós, simples mortais, usar essa tecnologia é o fim. Shapes files e os milhões de comando, não é pra minha geração. O basicosinho tá bom. Constatar o esforço e entusiasmo destes naturalistas cibernéticos é muito bacana, pois eles conseguem dados e geram informações com muita rapidez para que sejam  tomadas sábias decisões. Um bando de loucos, loucos pelo conhecimento!!!!!!!!!!!!!!!!  Â
Pra quem não conhece, vai aà uma sequência de fotos da Amazônia Matogrossense:
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Campo Novo dos Parecis |
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Chuva, no Planalto do Parecis |
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A caminho de Colniza |
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Toras e mais toras, da floresta |
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Até que... tomba |
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Melhor não desdenhar, a viagem é longa |
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A tragédia da Medusa Amazônica |
começou de baixo fazendo o nome como por exemplo Edinho Cuiabano como começou e o porque acabou.Eu o conheci e adorava ver ele cantar rsrsr E vc conheceu?????