![]() |
|
Sexta, 08 de abril de 2022, 16h41 POESIA Cuiabanália Ronaldo Castro CUIABANÁLIA: Ah! cuiabanália . . . Cidade intoxicada do bagaço ATÔMICO Onde o viver canônico Ah! cuiabanália . . . Agora, espigões, néon, (O bom era o Beco do Candieiro Ah! cuiabanália... Pobre não mora, formiga Onde a Cuiabá telúrica Ah! Cuiabá canalha ATÔMICO Ah! cuiabanália . . . Onde a Cuiabá pudenda Ah! cuiabanália! Cuiabá metálica Cuiabá feia e fétida Ah! cuiabanália... Ah! cuiabanália . . . Cuiabá morreu e CUIABANÁLIA CANALHA *Poema reproduzido do livro "Cuiabanália", 2ª edição (Carlini & Caniato - 2018) acervo familiar ![]() "Ah! cuiabanália... / Pobre não mora, formiga / nas favelas do BNH. / Rico vira executivo / e coça no CPA." Um poema tão belo quanto forte, de saudoso cuiabano evocando as transformações da sua cidade natal, com uma estrondosa criticidade. Apesar de escrito no final do século passado, os versos tendem a perdurar eternamente pela sua qualidade e pelo fiel registro de seu tempo. Vem a calhar nesta edição que celebra os 303 anos de Cuiabá
|
|
Fonte: Tyrannus Melancholicus Visite o website: https://www.tyrannusmelancholicus.com.br/ |