![]() |
|
Quinta, 29 de novembro de 2012, 22h00 Manoel de Barros O azul me descortina para o dia. Durmo na beira da cor. Vejo um ovo de anu atrás do outono. ........................................................ (Eu tenho amanhecimentos precoces?) ........................................................ Cresce destroço em minhas aparências. Nesse destroço finco uma açucena. (É um cágado que empurra estas distâncias?) A chuva se engalana em arco-íris. Não sei mais calcular a cor das horas. As coisas me ampliaram para menos. |
|
Fonte: Tyrannus Melancholicus Visite o website: https://www.tyrannusmelancholicus.com.br/ |