![]() |
|
Quarta, 19 de dezembro de 2012, 21h00 Paul Valéry Colóquio Baritono Como uma rosa agonizante cujo tédio apoia-se em nós; você não é diferente em seu macio silêncio como desta flor agonizante: Ela fenece por nós... Tu parece ser semlhante a mim Para que tem orelhas para ouvir que estava em meus joelhos, para uma que só tem orelhas e nunca me escuta! Você parece semelhante a mim Para o outro que eu gostei: mais no passado Sua boca era minha boca. Soprano: Que me compare a alguma rosa alguma enfraquecida? O amor que não tem virtude esfria-se espontaneamente. Meu olhar nos seus Só me encontrando neles Vejo-me totalmente nua! Meus olhos o apagarão suas lágrimas que serão lembranças da memória. Seu desejo nasce e morre em meu colo E em meus lábios cheios o levarão a minha boca. Paul Valéry, poeta francês (1871-1945) |
|
Fonte: Tyrannus Melancholicus Visite o website: https://www.tyrannusmelancholicus.com.br/ |