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Sexta, 21 de dezembro de 2012, 21h00 Glauco Mattoso Soneto III Bizarro Coprófilo é quem gosta de excremento. Pedófilo só trepa com criança. Defunto fresco em paz jamais descansa nos braços do necrófilo sedento. Voyeur assiste a tudo, sempre atento ao exibicionista, que até dança. O fetichista transa até com trança, e o masoquista adora sofrimento. Libido, pelo jeito, é mero lodo. A sensualidade faz sentido conforme a morbidez sob a qual fodo. Não basta o pé, precisa ser fedido. Se tenho de escolher, pois, um apodo, serei um podosmófilo assumido. Glauco Mattoso, poeta brasileiro |
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Fonte: Tyrannus Melancholicus Visite o website: https://www.tyrannusmelancholicus.com.br/ |