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A criação do Prêmio tem participação incisiva de Gervane de Paula, artista plástico que também atua como produtor cultural, com mais de 30 anos de experiência. A iniciativa tem o patrocínio do Estado de Mato Grosso. Leia nesta mesma edição uma entrevista exclusiva com Gervane. A etapa iniciou do Jovem Arte teve a participação de quatro curadores, um de cada uma dos estados do Centro Oeste. Ludmila Brandão (MT), Ilacir Galvão (MS), Carlos Sena (GO) e Wagner Baja (DF) indicaram dois artistas ou grupos de seus respectivos estados para participar do Prêmio.
Por Mato Grosso foram indicados o artista Daniel Pellegrim e o coletivo À Deriva, por Brasília os artistas Miguel Ferrerini e Fernando Aquino, de Goiás vieram o Grupo Empreza e o artista Rodrigo Godá e Mato Grosso do Sul foi representado pelas artes de James Cáceres e Renzzo de Giz.
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Foram premiados o coletivo À Deriva (MT), o Grupo Empreza (GO), o artista Miguel Ferrerini (DF) e James Caceres (MS). Essas obras premiadas e também as outras que concorreram compõem a mostra “Prêmio Jovem Arte Mato-grossense”, que já faz parte do acervo cultural do Estado de Mato Grosso. Vale lembrar que o Pavilhão das Artes fica no Palácio da Instrução.
EXPOSIÇÃO FAZ SUCESSO
A exposição dos trabalhos do Prêmio Jovem Arte tem sido bem recebida pelo público cuiabano. Lucas Freitas, de 12 anos, foi prestigiar com sua mãe, Doraci Freitas. Para ambos, o destaque estava nas intervenções feitas pelo grupo de Mato Grosso “Coletiva Deriva”. “Chamou minha atenção a apresentação em que as pessoas jogavam água umas nas outras, cheguei a me assustar várias vezes achando que tomaria um banho”, conta, entusiasmado, Lucas.
Já a mãe, garante que a intervenção feita no interior do prédio pelo mesmo grupo, onde duas pessoas espalharam copos pelo chão e uma vai enchendo com água e outra esvazia a fez refletir e pensar nas atitudes do dia a dia e perceber o quanto as pessoas são egoístas.
A aposentada, Maria Ribeiro, conta que tem o costume de prestigiar os eventos culturais do Pavilhão das Artes. Em relação à nova Mostra, ela aprova a proposta e destaca a obra feita por James Caceres de Campo Grande, que utilizou arame queimado para a produção de uma replica do logo guará. “A riqueza de detalhes, criatividade, e as diferenças entre uma peça e outra me chamou atenção”, finaliza Ribeiro. (com assessoria)