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Sidnei |
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“Canções Estradeiras” é o nome do show, o primeiro desde “Cavaleiro do Tempo – Uma Ópera Íntima”, de 2011, apresentado no Sesc Arsenal. Vitor admite que “não fugiu muito” da linha do show anterior; reuniu mais de 15 canções escritas por ele ou em parceria, além de outras já conhecidas do público fiel às suas apresentações esporádicas desde 2008.
Mas nem precisaria trazer proposta muito diferente neste show. O trabalho autoral de Vitor, goste ou não do que ele tem a dizer ou de como soe, oxigena um cenário parco de propostas musicalmente tão robustas. O músico moldou sua linha de trabalho com muita pesquisa, aparentemente na intenção de tornar-se um bardo sereno, durante a qual tomou contato com compositores e violeiros como Elomar, Xangai, Décio Marques, Renato Teixeira e Dorival Caymmi.
Aplicadas num violão delicado e em sua poesia cantada (que amadureceu e ficou mais enxuta ainda depois de boas composições à frente da extinta– e boa - banda Rude Poema, depois da qual Vitor seguiu carreira solo), as influências de peso resultam num fluido autenticamente brasileiro, mas sem levantar qualquer bandeira regionalista. “Tento buscar uma essência minha nessa pesquisa”, explica. Vitor Meireles é um sujeito honesto.
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Phellyppe Sabo |
Nesta terça-feira, dia da semana em que o Chorinho separou para fomentar a arte autoral da cidade, Vitor vai tocar seu violão acompanhado do guitarrista Sidnei Duarte e da flauta transversal de Phellyppe Sabo. A noite contará também com a participação especial do fotógrafo, violonista e amigo Lucas Ninno, parceiro de composição. O show inicia às 20h e o valor da entrada é de R$ 5,00.